espetáculo

Clássico e romântico: Maurício Manieri faz show no Centro de Convenções da UFSM no sábado


No repertório, hits da carreira do cantor e as melhores músicas do universo pop romântico das décadas de 70, 80 e 90Foto: Rapha Garcia (Divulgação)


Santa Maria irá ser palco de uma noite inesquecível de romance e música. Pela primeira vez na cidade, com o show Classics, o cantor, compositor, pianista clássico, arranjador e produtor musical paulista Maurício Manieri traz uma apresentação especial emalusão ao Dia dos Namorados ao Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no dia 17 de junho, às 21h. Os ingressos para a grande noite já estão disponíveis no site minhaentrada.com.br e custam a partir de R$ 90. A realização do evento é da Opus Entretenimento e da Morphine Produções.

Comemorando 25 anos de uma carreira sólida e um talento indiscutível, Maurício Manieri é um artista com grande reconhecimento e admiração do público. O legado de mais de duas décadas na música brasileira continua a inspirar novas gerações de músicos e fãs em todo o país. Considerado um verdadeiro showman pelos seguidores fiéis e pela crítica especializada, a voz grave e rouca de Manieri emociona e encanta o público, além de embalar milhares de romances com músicas (autorais e reinterpretadas) que trazem mensagens especiais de amor e afeto.

Nathália Ruviaro, coordenadora de Produção e Marketing da Morphine Produções aponta que, para quem trabalha com o show-business, é ótimo ver artistas longevos como Maurício Manieri se reinventando e conquistando novos espaços em suas carreiras:

– Esse show Classics, arrisco dizer, é o melhor projeto dele. Reúne suas principais músicas autorais que fizeram muito sucesso nos anos 1990 e 2000 aliadas a um conjunto de músicas internacionais de maior sucesso no mundo. É lindo demais. São aproximadamente duas horas de uma entrega incrível no palco.

Foto: Giu Pera (Divulgação)


Com habilidade para transitar entre diversos estilos musicais, Manieri promete colocar todo mundo para dançar, se divertir e se emocionar em Santa Maria. O setlist é composto pelos seus maiores sucessos autorais, como Minha Menina, Bem Querer e Se Quer Saberalém de clássicos do universo pop romântico nacional e internacional como Easy, de Lionel Richie, Love Is In The Air, de John Paul Young, All Out of Love, do Air Supply, Angels, de Robbie Williams, entre outros sucessos atemporais que marcaram gerações.

Maurício Manieri adianta que o espetáculo é um deleite para os amantes da música, que podem apreciar a sensibilidade e o talento do artista em cada apresentação.

– Classics me emociona e revela o melhor de mim no palco. As músicas desse repertório marcaram épocas e vidas e esse show traz tudo isso à tona. É uma apresentação muito especial, há uma interatividade muito divertida com o público. A gente canta, dança e se envolve em um super espetáculo, que celebra o melhor das décadas passadas. Estou muito feliz pela nova temporada dessa turnê incrível – declarou Maurício Manieri.


Agende-se


  • O quê – Maurício Manieri apresenta “Classics” especial do Dia dos Namorados
  • Quando – 17 de junho, às 21h
  • Onde – Centro de Convenções da UFSM, no Campus, em Camobi
  • Quanto – A partir de R$90,00 + taxas
  • Ingressos – No site minhaentrada.com.br

BATE-PAPO COM MAURÍCIO MANIERI


Em conversa com a Revista MIX, do Diário, poucos dias antes de sua cerimônia religiosa de casamento e gravação do novo DVD Romantic Classics, Maurício Manieri falou sobre o show Classics em Santa Maria, a carreira e a renovação do seu público fiel. Confira na íntegra:


Revista MIX – Maurício, como é tocar pela primeira vez em Santa Maria?  
Maurício Manieri – Vai ser muito especial. A gente já tocou em várias cidades do Rio Grande do Sul e é muito legal porque são momentos espetaculares. São shows históricos. Já tocamos em Pelotas, Caxias do Sul. E o público tem recebido o espetáculo com muito carinho e uma energia que não dá para explicar. Eu me identifico muito com a região Sul do Brasil, com a cultura, a culinária, principalmente, (risos) o carinho das pessoas, o respeito e a receptividade. É um povo querido demais.



MIX – O que o público pode esperar do show Classics?
Manieri – Digamos que seja uma segunda versão da turnê Classics, uma variação do primeiro DVD, que nós gravamos no final de 2019, antes da pandemia, e teve participação de nomes como Daniel e Ivete Sangalo. Aí saímos em uma turnê que até passou por Porto Alegre. Mas Classics é isso: são muitas músicas que eu gosto de interpretar, sabe? Agora, nós vamos gravar outro DVD com essa nova versão da turnê e novas parcerias. É muito gostosa essa possibilidade de cantar produção autoral, mas, interpretando essas músicas, eu acabei me enriquecendo muito também, musicalmente e artisticamente. E é um grande desafio, porque eu preciso da humanidade ali na forma de interpretar, não é? Então acaba sendo um desafio grande. É um espetáculo muito grandioso. Não posso revelar muito para não estragar a surpresa, mas já quero levar parte dessa produção do novo DVD para Santa Maria. Estou sentindo que vai ser uma coisa maravilhosa, aí, com esse público lindo.



MIX – A realização do espetáculo grandioso, com superproduções, é algo que parece te acompanhar desde o início da carreira. O quão importante isso é para você?
Manieri – É um sonho que eu tinha desde pequeno, sabe? Desde criança, eu ficava escutando os artistas que eu gostava. E eu sempre gostei, na minha carreira, de fazer as coisas muito bem cuidadas. Agora é evidente que nesse espetáculo eu tive a parceria com o [diretor geral] Matheus Possebon. Ele também gosta e é um cara que morou em vários lugares do mundo, então conhece muito sobre sobre o mundo do show-business. Digo que juntou a fome com a vontade de comer (risos). Ele veio com várias ideias incríveis também, o pessoal da Opus [Entretenimento, produtora], todo mundo se juntou para fazer esse grande espetáculo. Então são grandes músicos, repertório lindo, arranjos impecáveis, luz, cenários, figurinos. É um espetáculo bem cuidado. Esse novo DVD, por exemplo, vai ser o maior espetáculo que eu vou fazer na minha carreira artística.



MIX – Como é cantar com artistas tão renomados?  
Manieri – Cara, é demais! Eu vou cantar com o Jota Quest, que inclusive irá gravar um grande DVD em Porto Alegre, em breve. É espetacular. São queridos amigos, por sinal, a Ivete Sangalo, o Alexandre Pires, Daniel, Chitãozinho e Xororó, Paula Fernandes, Raça Negra. São pessoas maravilhosas. O grande Seu Jorge vai participar agora também. É muito legal, porque me sinto muito amado, muito querido e, sobretudo, acolhido pelas pessoas do meio que estou inserido também, os meus amigos artistas. E é muito bom e gostoso a gente se sentir acolhido, não é?




MIX – Você tem um público bastante fiel. Como é a relação com os fãs que te acompanham há mais de duas décadas?
Manieri – Eu sempre tive uma relação legal com o público. Sempre gostei de receber nos camarins, dar um abraço na galera, desde o começo da carreira. Eu continuo fazendo isso, mas agora, com o advento das redes sociais, houve uma mudança que ajudou muito a divulgar meu trabalho, porque eu acabei saindo do mainstream (convencional). Aliás, eu nunca fui muito mainstream, minhas músicas não são de tocar na rádio. Mas, aí, eu fui postando o meu trabalho nas redes sociais e veio um novo público, que talvez nem conhecesse tanto meu repertório. Então, agora, é a junção desse público com os meus fãs fiéis, que amam música, arte, melodia, harmonia, poesia e têm um gosto artístico bem refinado. Todos muito carinhosos. Eu brinco que ganhei na loteria.



MIX – Como é a relação com esse novo público?
Manieri – Eles são muito ativos nas redes sociais. A gente chegou, por exemplo, mês passado, no Facebook, a 20 milhões de alcance em um mês. Comecei agora no Tik Tok também, e já está explodindo. E sigo com as minhas lives. Eu fui um dos primeiros artistas a fazer live aqui no Brasil, antes mesmo da pandemia. E isso aproximou muito o público, não é? As pessoas vêm me falar que eu fui uma companhia muito grande para elas durante o isolamento. E eles também vão e lotam os shows. É um público heterogêneo. Vai a filha, o neto, a mãe. Tem um vídeo interessante de um show meu no YouTube que eu estava vendo outro dia, que mostra o momento em que eu passo pelo público. E, aí, tem um cara que tá com a sogra, que tá com as filhas, com os netos. Então está todo mundo ali junto, a família inteira. E quando passo, percebo que as pessoas estão emocionadas. Sem público não tem artista. É uma felicidade, uma benção gigantesca.



MIX – Como é para você saber que emociona as pessoas com seu trabalho?
Manieri – O show Classics tem um aspecto muito legal, porque eu canto as músicas que fazem parte da minha história. Tem até um momento no novo DVD, que não posso revelar ainda, que fala bem sobre isso. Uma música específica, de um momento da minha vida, que eu interpreto e me emociono. Porque é isso. As músicas marcam. A música tem um poder gigantesco de marcar a vida da pessoa, não é? Como um perfume, um gosto, um sabor de uma comida. São coisas boas. A arte tem esse poder muito forte. Me marca muito, também, quanto eu estou apresentando uma canção específica, durante o show, e vejo ali os olhos de uma pessoa brilhando marejados, porque ela lembra daquele momento muito especial. Quando a gente montou esse espetáculo, a ideia era trazer muita leveza para as pessoas. E não é uma nostalgia pesada, é gostosa, é uma leveza onde as pessoas possam, de certa forma, se reconectar com esses momentos maravilhosos da vida delas e saírem leves e felizes.


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Tendência: saia midi jeans, #lookdodia e dicas da Netflix na coluna de Camila Cunha Anterior

Tendência: saia midi jeans, #lookdodia e dicas da Netflix na coluna de Camila Cunha

Bastidores: #bizu, gratidão pela homenagem e uma experiência gastronômica na coluna de Maristela Moura Próximo

Bastidores: #bizu, gratidão pela homenagem e uma experiência gastronômica na coluna de Maristela Moura

Revista Mix